Aqui têm um outro filme inspirado numa série de TV a chegar aos cinemas. Desta vez, trata-se de "Olho vivo" ("Get smart" no original), uma série de sucesso da década de 70, que ganhou uma adaptação das mãos do realizador Peter Segal. Nos episódios “clássicos”, o actor Don Adams interpretava um agente secreto desastrado, criado na sequência do sucesso de 007 nos cinemas. Repleto de humor, a série recorria a factos políticos, como o nazismo e a Guerra Fria, para contar histórias de investigação fictícias, sempre acompanhadas de muitas trapalhadas. Com o filme, não é diferente: passado nos dias de hoje, com uma ameaça terrorista a pairar no ar, o agente secreto tudo vai fazer para a impedir, proporcionando-nos muito divertimento ao fazê-lo. Segundo Segal, o conceito do filme é transposto para o tempo actual, mas os elementos principais são conservados, como por exemplo, o famoso sapato que serve como telefone.

Steve Carell interpreta o “mítico” agente 86, ao lado de Anne Hathaway, a Agente 99, sua parceira. O enredo segue a premissa do original. Maxwell, o Agente 86, deve enfrentar os terroristas da KAOS, um sindicato do crime organizado que procura a dominação mundial. Quando a sede da agência de espiões a que pertence, a CONTROL é atacada e a identidade dos seus agentes é comprometida, o ansioso analista Maxwell Smart, que sempre sonhou em trabalhar no “terreno”, vê finalmente a sua oportunidade surgir. Com nenhuma experiência mas com muito entusiasmo e a ajuda de alguns gadgets, Maxwell vai ter de derrotar a KAOS com a ajuda da encantadora e implacável Agente 99.

Acima de tudo, este filme é excelente para este Verão, combinando comédia com muita acção. Possuindo um argumento algo banal, o filme faz-nos rir a valer pois tem cenas muito bem engendradas, a cargo de um óptimo elenco: o hilariante Carell, a jovem Anne Hathaway, o musculado Dwayne Johnson e os “veteranos”, Alan Arkin, Terence Stamp, James Caan e ainda Bill Murray, que faz um “cameo”.

Dentro do seu género, o filme é realmente bom, com partes muito caricatas, uns diálogos hilariantes e excelentes cenas de perseguição. Em suma, “Get smart” vale a pena!

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