A 19ª edição do Festival Internacional de BD da Amadora realizou-se entre os dias 24 de Outubro e 9 de Novembro. “Tecnologia e Ficção Científica” foi o tema central deste ano. É o maior encontro do género, que se realiza no nosso país, que contou com cerca de 27 mil visitantes. Eu incluído. Consta que o FIBDA custou meio milhão de euros para pôr de pé.

O núcleo central deste Festival ficou sedeado, à semelhança da edição anterior, no Fórum Luís de Camões, na Brandoa, local digno de tal efeméride e de fácil acesso. Este ano, todo este espaço da mostra foi pensado e desenhado como um interior de uma nave espacial. Muito bem conseguido, por sinal. Além deste espaço, o FIBDA contou com outros núcleos expositivos noutros lugares do Município, tais como o Centro Nacional de BD e Imagem, a Galeria Municipal Artur Bual e Casa Roque Gameiro, com exposições paralelas.

Esta grande festa de BD contou, na Brandoa, com exposições tão diversas como “A Música e a BD”, "Há vida em Markl", muitas pranchas de originais de autores de BD de que se dedicaram à ficção cientifica, tais como Jean Claude Denis ou Rui Lacas, a presença de autores nacionais e estrangeiros (tal como Maurício de Souza, o autor da Turma da Mónica e do Cebolinha), autógrafos, lançamentos de livros e workshops. Para além disso, continha ainda um espaço comercial, tipo mini-feira do livro de BD, e um espaço infantil, com actividades para os mais novos. Muitas surpresas foram surgindo ao longo dos diversos espaços da grande nave espacial – "Tara McPherson", "Tanino Liberatore", "60 anos de Tex"...

Surpreendente foi também a pequena exposição “Ficção Científica na Nova BD Chinesa”. Como se tratava de ficção científica, houve também lugar para uma pequena exposição, com posters e afins, dedicada à saga Star Wars, que viu o seu último episódio adaptado ao cinema de animação.

Vale sempre a pena ter este contacto directo com o que de melhor se faz em BD, nem que seja uma vez por ano. Por isso, fico à espera da 20º edição.

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