Quando a Earth Hour começou, em 2007, apenas a cidade australiana de Sydney apagou as suas luzes. A adesão foi tal que, no ano seguinte, outras cidades da Austrália e alguns outros países, se lhe vieram juntar. 2009 foi o primeiro ano no qual se pôde afirmar verdadeiramente como Earth Hour, vindo a tornar-se num evento consolidado e global do calendário da preocupação ambiental.

A ideia era simples e com a divulgação do media, transformou-se numa iniciativa maciça e popular: 3.929 aldeias, cidades e municipalidades, em 88 países, incluindo Lisboa, aderiram a este histórico apelo para que o mundo ficasse às escuras, durante uma hora. Um gesto que servia para alertar a opinião pública para as questões relacionadas com as alterações climáticas. Na prática, a quantidade de dióxido de carbono que deixou de ser emitida não foi muito expressiva, mas a principal intenção deste evento, segundo a própria WWF, que o organizou, é a de a Hora do Planeta se tenha tornado num acto simbólico ao alertar as consciências de todo o mundo sobre o aquecimento global. O repto foi marcado para o passado Sábado, 28 de Março, tendo representado uma das maiores plataformas voluntárias de cidadãos, a nível mundial, de sempre.

Se há pequenos gestos que podem fazer a diferença, este tê-lo-á feito muito mais, certamente. A ideia de consciencializar o mundo inteiro de que é preciso fazermos alguma coisa (ou mesmo muita) para garantir o nosso futuro e o advir saudável da Terra é algo, já por si, grandioso. Estou certo de que no simples gesto de apagar as luzes, as pessoas se puseram a pensar no que poderiam alterar nos seus hábitos para preservar o ambiente.

Ainda é cedo para apresentar resultados mas, em Portugal, estima-se que 500.000 pessoas (em média 100.000 lares), tenham aderido a esta iniciativa. Vejam algumas fantásticas imagens deste acontecimento em http://www.youtube.com/watch?v=zolGhM7KKsA. Mais informações em www.earthhour.org

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