Já devia de ter escrito sobre isto no ano passado, pois foi em 2011 que se cumpriram 10 anos da acção de comunicação do célebre peeling de Lili Caneças. Mas nunca é tarde para se falar de tal… É que, e muitos poucos sabem, este peeling químico da socialite foi um verdadeiro acontecimento nacional há uma década, por mim perpetrado. É verdade! O promotor da ideia, o "arquitecto" por trás de toda essa acção, fui eu, enquanto Director de Comunicação da Corporación Dermostética.

Na época, em 2011, a precisar de promover esta clínica espanhola, encontrei o leit motif ideal ao me lembrar de intervir sobre o maior ícone social do país, que, ainda por cima, tinha a pele numa lástima. Convenhamos que não fui nada naíve ao enveredar por este caminho… Contudo, nunca pensei vir a ter dois directos de telejornal no dia da sua apresentação: o da SIC e o da TVI. Foi ouro sobre azul!

Lili Caneças orgulha-se, hoje, aos seus 67 anos, da pele perfeita que ainda tem. Mas na altura, até se emocionou ao ver a pele nova que lhe nasceu. E se peeling foi notícia por isso, também o foi pela novidade da intervenção. Até à data, só se falava de lifting… Até que um peeling químico surge e prova que se pode obter uma pele impecável, mais jovem, sem se ter de recorrer a um bisturi, nem a ter de ficar com a mesma esticada e, com isso, poder perder as feições.

Portanto, se consegui que a clínica fosse notícia nas Caras, VIP, Lux e Nova Gente, verdadeiro target da minha ideia inicial, o facto é que também saíram notícias no Expresso, Focus e Visão, entre outros mais “sérios”, a darem conta do procedimento em si. Ninguém ficou indiferente perante tal acção de comunicação, que a todos os meios abrangeu. Posso dizer, com orgulho, que se tornou num marco da comunicação feita em Portugal. E já se passaram dez anos...

Aqui fica, então, para a posteridade, a notificação do autor de uma campanha nacional sem precedentes, bem como as fotos recentes de uma cumplicidade obtida, tiradas por Pedro Garcia, que assinalaram este feito na Flash de Agosto último (revista que na altura não existia). Deixo também um artigo, escrito um ano depois, em 2002, que dá conta do impacto que esta acção teve. Bem como uma imagem da época. E assim termino, a lembrar que se ganhei notoriedade por tal feito, único no país, também ganhei uma amiga. Para a vida…

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