A campanha “Homens a sério não pagam por raparigas”, no nosso português, põe estrelas de Hollywood a denunciar mais um flagelo social. E como sabem, é meu apanágio postar aqui no blog campanhas que primem pela defesa dos direitos humanos. Ashton Kutcher, Justin Timberlake, Sean Penn e Bradley Cooper são alguns “homens de verdade”, que se uniram à campanha de sensibilização, “Real Men Don’t Buy Girls”. Esta campanha, que envolve diversas celebridades a tirar fotografias de si próprios, a segurar um cartaz a proclamar “Real Men Don’t Buy Girls”, tem como fim aumentar a conscientização sobre a escravidão sexual infantil. O casal de atores Ashton Kutcher e Demi Moore, presidentes da DNA Foundation, lançaram esta original campanha contra a exploração sexual de crianças. Enquanto a escravidão sexual infantil não está no topo da lista de caridade das celebridades, esta não deixa de ser uma causa nobre. O Departamento de Justiça dos E.U.A. estima que pelo menos 100.000 crianças americanas estão envolvidas em prostituição forçada, sendo que a idade média de entrada nesse submundo é de apenas 13 anos… Normalmente, estas crianças são coagidas ou raptadas e, depois, vendidas a proxenetas no mercado negro, onde são forçadas a trabalhar para pagar “dívidas” e, assim, vão se prostituindo. Com o mote “Real Men Don’t Buy Girls”, o objetivo é sensibilizar para o problema presente no mundo inteiro: “Nós queremos criar uma mudança cultural na forma como homens e as mulheres vêem os jovens que se vendem para o sexo”, afirma Ashton Kutcher. E acrescenta: “O tráfico de sexo é um comércio elástico. Se se pode elevar o preço para o sexo, também se pode reduzir a procura. Portanto, a medida que reduz a demanda, é quando se aumenta o preço. Isso significa que, podemos, finalmente, acabar com este negócio. E a maneira de fazer isso é atacar a procura, porque a oferta é infinita.” A campanha não é nova, teve inicio em 2011, mas nunca é demais alertar para mais um flagelo que a todos nos toca e daí ter decidido partilhá-la convosco. Hoje, devido à separação de Demi Moore e Ashton Kutcher, a DNA Foundation deu lugar à Thorn, que passou a existir para continuar o trabalho iniciado pelos actores em 2009. Portanto, prosseguem com o mesmo trabalho, visando romper e desincentivar o comportamento predatório daqueles que abusam, do tráfico de crianças, daqueles que solicitam sexo com crianças ou que criam e compartilham pornografia infantil. Contudo, tanto Moore como Kutcher permanecem na administração. Saibam mais em www.demiandashton.com

Etiquetas:

Comente este artigo