Twiggy foi a modelo que revolucionou os anos 60. E muito do que se vê nas passarelas atuais, em termos de padrões de beleza, deve-se à sua cara angelical. Lesley Hornby, seu verdadeiro nome, ficou conhecida como Twiggy (termo que vem do inglês Twig e que significa pauzinho ou palito) e que se tornou um ícone de massas, não apenas por ser a primeira das tops, mas também por mudar paradigmas nos idos anos 60.

Ela tornou-se todo um símbolo da sua geração, devido ao seu estilo casual, cool e elegante. Ao invés de curvas generosas, Twiggy mostrou ao mundo que a referência em relação às formas femininas estava a mudar. Com os seus olhos marcantes, as suas longas pestanas, cabelos muito curtos e saias bem curtas, ela foi a pioneira no conceito de que menos é mais, cativando a indústria da moda em todo o mundo. A sua magra figura também cativou os estilistas e o seu rosto foi capa, entre outras, da Vogue americana, o que a catapultou à fama de forma meteórica. Porém, o que mais chamava atenção em Twiggy não era apenas a sua magreza, mas também a maquilhagem exagerada.

Chegou a ser imortalizada por Andy Warhol e trabalhou com o igualmente icónico David Bowie. Ainda nem tinha completado a maioridade, Twiggy já tinha os flashes de reconhecidos fotógrafos da época, entre eles Richard Avedon e Bert Stern. E ganhou fama entre as celebridades contemporâneas, estando em revistas ao lado de Marilyn Monroe, Ginger Rogers, Greta Garbo e Rita Hayworth.

Não obstante, Twiggy foi a única que passou 50 anos na vanguarda da moda. Cinquenta anos volvidos, ela continua a trabalhar apaixonadamente com a moda, tendo criado uma coleção primavera-verão para os armazéns britânicos Mark & Spencer, onde a própria posa como modelo. E, por coincidência, faz também meio século em que Twiggy trocou as passerelles pelo microfone. Como outras modelos, não tardaram em chegar-lhe ofertas do mundo do espectáculo. E, assim, ela gravou o single “Beautiful Dreams”, pela Ember Records. Também foi parar ao cinema, mas isso são outras núpcias… o que interessa agora é mesmo a moda. E o facto de estar há 50 anos no meio.

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