Impulsionado pela restauração da sua fé na humanidade e inspirado pelo acto altruísta do Super-Homem, Bruce Wayne (Ben Affleck) convoca a sua nova aliada Diana Prince (Gal Gadot) para o combate contra um inimigo ainda maior, recém-despertado. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha procuram e recrutam com agilidade uma equipa de meta-humanos, mas mesmo com a formação desta liga de heróis sem precedentes - Batman, Mulher-Maraviha, Aquaman (Jason Momoa), Cyborg (Ray Fisher) e Flash (Ezra Miller) -, poderá ser tarde demais para salvar o planeta de um catastrófico ataque… Amber Heard (Rainha Mera), J.K. Simmons (Comissário Gordon), Jeremy Irons (Alfred), Diane Lane (Martha Kent) e Willhem Dafoe (Nuidis Vulko), Amy Adams (Lois Lane) para além de Henry Cavill (Super-Homem), que já não se trata de spoiler, também integram o elenco.

Finalmente, aconteceu esta reunião no universo cinematográfico da DC, seis anos após a Marvel ter conseguido a proeza de reunir Os Vingadores no cinema. Não estamos perante o primeiro bom filme do estúdio – a Mulher-Maravilha já tinha feito brilharete neste sentido -, mas, pela primeira vez, há de facto a sensação de que estamos perante algo maior, algo que vale a pena ser mais explorado… Batman vs Super-Homem iniciou a formação desta super-equipa, mas só agora a mesma se une em prol da humanidade, por isso é realmente bom e empolgante ver personagens da DC a ganhar destaque e profundidade em cena. E é justamente este o prato principal: desenvolvimento de personagens. A Warner conseguiu fazer com que o público se interessasse por todos os protagonistas, criando um cenário em que todos são importantes para a história e onde todos ganham espaço para brilhar.

O que ganha grande sentido são as piadas e o descompromisso de Flash, Aquaman e até do próprio Batman. Os heróis de Liga da Justiça proporcionam um bom filme, ao lado do Super-Homem, que é retratado de forma clássica - um símbolo de esperança e poder. Henry Cavill retorna como Super-homem e obtém a sua melhor participação no papel. O Homem de Aço, que sempre fora um herói algo problemático, devido ao facto de ser praticamente imbatível, aqui surge de forma imponente, mas também marcada pela sua morte. O retorno do herói é um dos pontos mais alto da produção, propiciando uma excelente cena de acção e um tocante reencontro. Mas seria um erro fazer um “Liga da Justiça” em que apenas Batman, Super-Homem e Mulher-Maravilha fossem importantes. Obviamente, são dos nomes mais reconhecidos, mas para nosso gáudio, Flash, Aquaman e até Cyborg ganham o seu espaço em cena.

No final, temos duas cenas pós-créditos, uma cómica, sem importância, e uma realmente importante. É fundamental que permaneçam na sala até ao último momento. “Liga da Justiça” pode não ser um filme perfeito, mas é uma luz de esperança no universo da DC no cinema e traz algo positivo para o futuro: o Super-Homem. Esta primeira aventura da Liga serve para recuperar o primeiro dos super-heróis, para nos divertir e dar-nos confiança. É uma obra que vai ficar na história de qualquer fã do género e que agrada mesmo quem não for. Mas do que um ponto de chegada, é um óptimo ponto de partida...


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