Eis uma comovente história sobre o poder da amizade, dos livros e do amor durante a ocupação alemã na ilha britânica de Guernsey aquando e após a Segunda Guerra Mundial. Em Londres, no ano de 1946 e depois do sucesso estrondoso do seu primeiro livro, a jovem escritora Juliet Ashton (Lily James), procura duas coisas: um assunto para o seu novo livro, e, embora sem o admitir abertamente, um homem com quem partilhar a vida e o amor pelos livros. Desde 10 de maio nos cinemas, este filme é a adaptação do romance best-seller internacional de 2010 das autoras Mary Ann Shaffer e Annie Barrows, cuja história se foca na importância de um clube de leitura durante a Segunda Guerra Mundial.

Este clube denominado Guernsey – A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata surge durante o período de ocupação nazi na ilha britânica com o mesmo nome. Mais tarde, já no pós-guerra, o misterioso clube vem a ser descoberto por Juliet Ashton, um espírito livre que, apesar do êxito do último romance e do forte apoio do seu amigo e editor Sidney (Matthew Goode), encontrava-se a atravessar uma fase de falta de inspiração no seguimento da trágica experiência causada pela guerra.

É com alguma surpresa que um certo dia Juliet recebe uma carta de um desconhecido senhor chamado Dawsey Adams (Michiel Huisman), residente na tal ilha britânica de Guernsey, a comunicar que tem um livro que outrora pertencera a Juliet. Curiosa por natureza, Juliet começa a corresponder-se com ele. E é assim que descobre que Guernsey fora ocupada pelas tropas nazis e que a pessoa com quem agora se correspondia fazia parte do clube secreto a que davam o nome de Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata. O que nasceu como um mero álibi para encobrir um inocente jantar de porco assado acabou por se transformar num refúgio semanal, pleno de emoção e sentido, no meio de uma guerra absurda e cruel.
Prestes a aceitar a proposta de casamento do americano Mark Reynolds (Glen Powell), Juliet, cheia de curiosidade, resolve ir até à ilha de Guernsey para se encontrar com os excêntricos membros da Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata, entre os quais se encontra Dawsey, o charmoso agricultor que esteve na origem da carta...



Já na ilha, aos poucos, Juliet vai-se apercebendo que a Sociedade esconde um intrigante segredo, assim como desconfia que os seus membros têm medo que ela o venha a revelar. As confidências que vai obtendo dos novos amigos insulares, o seu apego à ilha e aos membros da Sociedade e a inesperada e crescente afeição que nutre por Dawsey irão mudar drasticamente o rumo da vida de Juliet.

Este é um filme de época a que tive o privilégio de assistir à sua antestreia e que recomendo a ver. Uma bela e simples história que encanta.

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