Matt Damon regressa ao seu papel mais icónico em “Jason Bourne” e revitaliza saga. Paul Greengrass, o realizador de "A Supremacia Bourne" e "O Ultimato Bourne", junta-se novamente a Damon para outro capítulo da série Bourne da Universal Pictures, na qual encontramos o ex-agente mais letal da CIA retirado das sombras e das brumas da sua memória... Ao ser lançado em 2002, acabou por vir a revolucionar, quase que sem querer, o género de filmes de espionagem. Após o primeiro filme da saga, nem mesmo James Bond conseguiu ser mais o mesmo.

O novo Bourne é já o quinto filme da série, contudo, o quarto com Jason Bourne. Depois de “O Legado de Bourne”, de Tony Gilroy, em 2012, os produtores acharam que era importante voltar à personagem original de Bourne, Jason Bourne, ou seja, trazer de volta o actor que melhor o personificava, Matt Damon. O problema, claro, era o de convencer o actor para mais uma sequela. Foram precisos dois anos e as receitas pouco estrondosas de “O Legado de Bourne”, com Jeremy Renner a fazer de Aaron Cross, um colega de Jason, para que Paul Greengrass e Matt Damon voltassem a reunir-se para Bourne, nove anos depois de “Ultimato”, o último filme da série. Curiosamente, este é o primeiro que não se baseia diretamente num livro de Robert Ludlum…

A inabilidade da personagem em trazer ao de cima os seus traumas e memórias, preenche todo este quinto filme da saga. Afinal, a caracterização de Damon como o assassino sem memória do passado e treinado pela CIA foi sempre um dos responsáveis pelo sucesso da série. Mas o melhor deste “Jason Bourne” é a participação de Alicia Vikander, como a profissional da CIA, que nos faz crer ser uma grande patriota, mas que se revela uma perfeita self-made woman, ambiciosa e determinada. Além de Vikander, temos Stiles, que repete o papel pela terceira vez- Todo um elenco respeitável que ainda conta com Tommy Lee Jones e Vicent Cassel.

E, claro, temos acção! Muita acção, com as duas principais sequências a fazerem subir o nível dos nossos nervos. A primeira, passada na Grécia, joga com a ideia de vigilância global e resulta empolgante quando nos é sonegada informação visual com fogos e fumo. A segunda, ocorre no clímax, em Las Vegas. E mais não revelo, pois já sabemos do que Greengrass é capaz de fazer com a sua câmara “nervosa”.
Portanto, se já não se lembram de um filme eletrizante, podem ter a certeza de que este novo filme da saga Bourne, é tudo isso e muito mais. E estreou ontem!

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