Mas que nome mais mal escolhido para esta fantástica comédia. Penso até que, com um nome destes, algumas pessoas pensem que se trate de uma comédia de adolescentes e se esquivem de ver “Forgetting Sarah Marshall”. Mas se assim for, só perdem. Esta é uma comédia adulta, muito inteligente e de rir às gargalhadas. Muito boa, mesmo. "Um belo par de… patins!" trata-se de um hilariante filme sobre como ser posto de parte e enfrentar isso como um verdadeiro homem.

Peter Bretter (Jason Segel) é um dedicado músico de séries de TV que, após seis anos de relação (demasiadamente conformista) com a sua namorada Sarah Marshall (Kristen Bell), uma actriz de televisão, se vê, subitamente, trocado pelo famoso roqueiro britânico, Aldous Snow (Russel Brand). Sem querer acreditar em ter sido trocado e estando à beira de uma profunda depressão, Peter decide fazer uma viagem até Oahu, no Hawai, para tentar distrair-se e clarear as ideias... mas eis que se depara com um autêntico pesadelo: a sua recente Ex e o novo namorado estão no mesmo hotel... dele. Enquanto se atormenta com esta inusitada e constrangedora situação, Peter acaba por se relacionar com Rachel (Mila Kunis), a bela recepcionista do Hotel, graças a algumas saídas e a uns comprometedores cocktails...

Ainda assim, Peter, continua apaixonado pela beleza e a fama de Sarah, mesmo depois de ela ter aparecido no seu apartamento para lhe anunciar que o tinha trocado por outro, e vai fazendo figuras tristes... O que lhe vale é o seu meio-irmão, Brian (Bill Hader), que, com a ajuda da sua mulher, lhe vai dando os “melhores” conselhos e alguns amigos que vai fazendo no Resort, como o hilariante professor de Surf (Paul Rudd).

Criador de outras fantásticas comédias como “Virgem aos 40 Anos” e “Um Azar do Caraças”, Judd Apatow não nos defrauda e traz-nos mais um filme de boa disposição, onde reina, como já é sua característica, uma certa disfuncionalidade das relações humanas. Como devem ter reparado nos nomes, o rol de actores é quase desconhecido aos nossos olhos. O casting é, de facto, recente, fazendo recurso a algumas estrelas do “Saturday Night Live” (um programa de humor semanal americano que dura há 30 anos). Outros protagonistas vêm também da televisão, mas de outros projectos, com é o caso do actor principal, Jason Seagal, que também assina o argumento, que teve notoriedade graças à sitcom “How I Meet Your Mother”, enquanto Kristin Bell envidenciou talento no policial teenager “Veronica Mars”.

Voltando ao filme, não percam “Forgetting Sarah Marshall” ou, no nosso caso (infelizmente), "Um belo par de… patins!", um olhar cómico sobre a tentativa de crescimento de um homem e o consequente ultrapassar um mal-de-amores, na vã tentativa de começar a esquecer Sarah Marshall. Um misto de comédia romântica e filme de desastres. Engraçado constatar que o protagonista começa a acção completamente nu e no fim, termina o filme igualmente nu. Pouco usual, num filme americano...

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Depois da nossa derrota do Europeu, frente à Alemanha (jogo em que perdemos dignamente, a dando luta até ao fim), eis uma boa notícia para o nosso País. Portugal está em sétimo lugar na lista dos dez países mais pacíficos do mundo. Digo boa, por isot nos dar alguma notoriedade ao nível do turismo, uma das nossas principais fontes de receita.

Segundo o último relatório do Índice Mundial da Paz, divulgado recentemente em Londres e que coloca no primeiro lugar a Islândia e no último o Iraque, o nosso país surge como um dos países mais pacíficos do mundo. Neste índice, que avalia o pacifismo de 140 países e o seu nível de tranquilidade, Portugal ocupa o sétimo lugar, logo a seguir à Irlanda e antecedendo a Finlândia.

De acordo com o Relatório e por ordem decrescente, os países menos violentos são: Islândia, Dinamarca, Noruega, Nova Zelândia, Japão, Irlanda, Portugal, Finlândia, Luxemburgo e Áustria. "O mundo aparece ligeiramente mais pacífico este ano", sublinhou num comunicado Steve Killelea, autor do índice. "É encorajador, mas precisamos de pequenos passos feitos individualmente pelos países para que o mundo faça mais progressos no caminho da paz", sublinhou este filantropo australiano.

Fica aqui uma imagem de apoio a um dos jogos. Volto a dizer que a Selecção de Portugal, embora não tivesse uma equipa perfeita, obteve um bom desempenho e deixou-nos orgulhosos. Agora, com esta notícia, deveriamos de o estar muito mais. Não desanimemos.

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Finalmente vi o muito aguardado “Sexo e a Cidade – O Filme”. Muito esperado por dois motivos – o retomar de uma série que parou há quatro anos e o facto de o mesmo acontecer em formato de cinema.
Carrie Bradshaw, escritora de sucesso e ícone de moda, está de volta. A sua inigualável perspicácia continua intacta e a sua ironia é mais acutilante do que nunca, com a sua visão muito própria de sexo, amor e de outras mulheres de Nova Iorque obcecadas pela moda. Neste “Sexo e a Cidade – O Filme” encontramos Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda quatro anos depois da famosa série da HBO ter terminado, numa altura em que estas amigas tentam conciliar trabalho e relações, passando pela maternidade, pelo casamento e pelo imobiliário da muito cobiçada Manhattan.

É sempre bom rever estas personagens, tão nossas conhecidas, protagonizadas por actrizes que se enquadram perfeitamente nestes desempenhos: Kim Cattrall, Kristin Davis, Cynthia Nixon e Sarah Jessica Parker, que também produz o filme.

Michael Patrick King, realizador e argumentista da famosa série “Sex and the City”, fez algo brilhante na versão cinematográfica. Em vez de explicar tudo desde o início, como acontece na maior parte das vezes quando se passa um êxito do pequeno ecrã para o cinema, ele “remata” as pontas soltas deixadas no último episódio. Mas, claro, revisita também os ícones do sucesso – recantos da cidade de Nova Iorque, os sapatos Manolo, looks fantásticos, com uma pitada de actualidade - os problemas de peso e da idade. Portanto, o filme “Sexo e a Cidade” não suplanta a série; é uma extensão da mesma. O que é bom, para quem já a seguia. Para quem tem um primeiro contacto com o quotidiano das quatro inseparáveis amigas novaiorquinas, basta ter atenção ao genérico, que é um elucidativo flashback.

De novo, a perspectiva é feminina: os homens são retratados como gays, objecto sexual ou, simplesmente, aprisionados aos destinos das mulheres: de uma mãe (Charlotte), de uma amante (Samantha), de uma esposa (Miranda) ou, ainda, do eterno príncipe encantado que teima em se casar (Carrie). Há, contudo, elementos novos, também femininos, que vêm “refrescar” a narrativa: uma chinesinha, filha adoptiva de Charlotte e Louise (a oscarizada Jennifer Hudson), assistente pessoal de Carrie. Mas homens também os há e "de peso". É devido a eles que as nossas amigas preferidas alimentam conversas de café, ódios e paixões, graças a excelentes actores: Chris Noth volta com o marcante papel de Mr. Big (neste filme já tem nome próprio); Steve Brady é David Eigenberg, o adorável marido humilde de Miranda; Evan Handler faz de Harry, marido e companheiro de Charlotte; e o sexy Jason Lewis traz-nos Smith Jerrod, um actor com uma carreira já consistente graças a Samantha, de quem é cliente e namorado.

“Sex and the City - O Filme” vem dar resposta a algumas dúvidas que ficaram no ar: Carrie e Big vão finalmente casar-se? Samantha vai conseguir manter-se apenas com um mesmo homem? Charlotte vai engravidar como sempre desejou? E quanto a Miranda e Steve, ficam juntos para sempre? Estas e muitas outras questões vão sendo respondidas. Ao mesmo ritmo da série, lá nos vamos divertindo, novamente, com estas quatro protagonistas que nos têm conquistado com as suas histórias de amor, paixão, decepção e, claro, sexo. Vejam–no como um episódio grande, com mais de uma hora. Acreditem, para lá dos sapatos e vestidos, “Sexo e a Cidade – O Filme” tem potencial para se tornar no filme de moda desta temporada e de continuar o sucesso da série que lhe deu origem...

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Neste fim-de-semana, foram vários os eventos que aconteceram por terras algarvias, como que a anunciarem a chegada do Verão e a darem conta de que abriu, oficialmente, a season de festividades a sul. Tudo começou na sexta-feira 13. A convite da RP Mituxa Jardim, rumei ao famoso Nikki Beach, em plena Vilamoura. Tratava-se da reabertura deste clube muito trendy e exclusivo. A festa, cujo dress code era a cor branca, contou com as actuações de dançarinas e malabaristas, que acompanharam a voz de Wanda Stuart, bem como a presença do DJ Mario Zarate, entre outras surpresas.

Situado junto ao Tivoli Marinotel e com a brisa marítima a entrar, pequenos bares exteriores e esplanadas, poufs e chapéus de palhinha, rodeados por um “lago”, conferem a este espaço uma atmosfera muito especial. O Nikki Beach Vilamoura vem-se juntar à cadeia, cujo conceito se associa a qualidade e bom gosto, presente em locais tão diferenciados como Miami, Nova Iorque, Marbelha ou Saint Tropez. O Algarve não podia ficar de fora desta elite e o Nikki Beach voltou para agitar as noites do Verão por aquelas bandas.

Nessa mesma noite, um outro espaço inaugurava, o Lounge Zero, um espaço de lazer que tem como um dos sócios, o futebolista Luis Figo. Mas para este, não fui convidado. Nem poderia ir, pois não tenho o dom da ubicuidade…

Na noite seguinte, após alguma praia e descanso, foi a vez do Sasha marcar a sua rentrée no Verão 2008. Coincidindo com a abertura oficial do programa cultural Allgarve 2008, o Sasha aliou-se ao Ministério da Economia e fez a sua pré-abertura, com uma animada festa.

A convite da minha amiga Gabi Vasconcelos, fiquei alojado no Le Méridien Penina, jantei no restaurante do Sasch Club e, a seguir, fomos a um dos momentos altos do programa Allgarve 2008 - a inauguração do Museu de Portimão, que se apresentou como um interessante pólo cultural da região. A noite prosseguiu, novamente no Sascha, onde pude encontrar vários amigos e dançar ao som de boa música. Embora a sua época só tenha início a 25 de Julho, foi bom ver que o Sascha está já aí, para arrasar as noites do verão algarvio.

Dada a coincidência, parece que todos os locais In do Algarve escolheram o mesmo fim-de-semana para se afirmarem num novo Verão que se inicia...

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Consta que o enamoramento da minha amiga Helena Pedro Nunes pelo universo da arte vem desde os seus tempos de criança, em que preferia os lápis Caran d’Ache às bonecas. A sua formação em Design levou-a a optar por uma área empresarial que lhe veio limitar a criatividade, mas Helena ia sempre encontrando a sua motivação nos cursos de desenho e pintura que ia fazendo.

Aí, tal como nas viagens que fazia, nas feiras de arte e exposições de que não abdicava de assistir, ia alimentando o seu amor pela arte. Daí, foi um passo até se tornar coleccionadora, vindo a dedicar-se ao comércio de arte. Mesmo assim, ia ao encontro do seu próprio espaço, nos momentos em que pintava. Actualmente, a Helena dedica-se quase exclusivamente a pintar e pode-se afirmar que se sente mais completa. Para ela, cada quadro é um processo de descoberta, na pesquisa conceptual das texturas hiper-realistas e da paleta infinita de cores. A sua pintura, dedicada ao género do retrato, espelha o universo do glamour feminino, dos rostos sensuais, dos diamantes e dos vestidos ondulantes. Nos retratos que pinta, alguns com base em fotografias de Homem Cardoso, tenta captar sempre o lado mais belo, mas também o mais forte e o mais sensual de cada pessoa.

Até agora, nunca tinha tido a coragem de mostrar esta sua paixão a ninguém. Mas foi vê-la radiante, há 15 dias, a passear-se entre os seus quadros, no espaço Unique, em Lisboa. Confesso que fiquei surpreendido com a sua abordagem, o seu traço, as suas sombras e cores. A Helena há já algum tempo que me falava desta sua paixão de pintar, mas nunca pensei que o fizesse de forma tão consistente. Parabéns, amiga! Continua a ser livre nessa tua criatividade.

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No passado dia 5 de Junho, o bar In-kulto, em Miraflores, foi palco da apresentação do site www.bancadavip.com. Este novo projecto da web, da autoria do modelo (e meu amigo) Vítor Ennes, surge como uma ideia inovadora que visa a criação de páginas personalizadas de jogadores portugueses de futebol, com informações actualizadas semanalmente.

Ao evento de lançamento do site bancadavip.com, não faltaram amigos e diversas fíguras públicas, tais como Marta Cruz, Débora Montenegro, o simpático casal Pedro Reis e Maria Duarte, entre outros (eu também lá estive), que se fizeram estar presentes para conhecer a novidade e dar todo o seu apoio. Jorge Cadete (ex-jogador), Silas, Cândido Costa (Belenenses) e Tiago Gomes (Benfica) também estiveram presentes e já demonstraram vontade de aderir.

Portanto, agora para ficar a saber tudo sobre futebol e os seus jogadores, é só clicar em http://www.bancadavip.com

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Em Maio de 1998, iniciou-se uma espécie de rastilho, que veio elevar a auto-estima dos portugueses. Principalmente porque, como muitos "velhos de Restelo" que sempre subsistem, poucos eram os que acreditavam na nossa capacidade organizativa. Mas conseguimos! Colocámos de pé, com êxito, a Exposição Mundial que veio celebrar um importante legado - os Oceanos.
De 22 de Maio a 30 de Setembro daquele ano, a Expo’98 projectou a imagem de Portugal como há muito não acontecia e convertendo-nos, ainda hoje, numa importante referência no assunto. Lisboa, por outro lado, viu ganhar uma considerável "fatia" urbana de cidade, com importantes edificios.

No Parque das Nações, ergueu-se toda uma metrópole, com torres de habitação e escritórios de grandes empresas, vários hotéis e uma grande zona verde, o Parque do Tejo e do Trancão. O Oceanário, o segundo maior do mundo, com seis milhões de metros cúbicos de água e 16.000 seres vivos, é um autêntico campeão de bilheteiras: já recebeu mais de 12 milhões de visitantes. O Pavilhão do Conhecimento está aberto ao público, mais destinadso Às crianças. O Pavilhão Atlântico, assim como a FIL, mantém uma agenda constante. O Pavilhão do Futuro deu lugar a um outro caso de sucesso - o Casino Lisboa, e o Teatro Camões tornou-se Sede da Companhia Nacional de Bailado. Toda uma série de infrastreuturas, que mantém um considerável fluxo de pessoas, para além das que habitanm na área.

Há, contudo e infelizmente, outras que estão esquecidas... O lindissimo Pavilhão de Portugal, de Siza Vieira, que esteve para ser Sede do Conselho de Ministros, está obsoleto. A Torre Vasco da Gama, para a qual, parece, existe um projecto hoteleiro, também está dada ao abandono. A Marina ficou "vazia", no seguimento dos problemas de assoreamento e muitos dos edifícios circundantes, que albergaram restaurantes e bares, estão fechados. A Praça Sony, palco de grandes momentos, mantém-se disponivel. Ao que tudo indica, trata-se de um lote de ampliação da FIL...

Mas apesar destas "falhas", o projecto de reabilitação da zona Expo foi um grande sucesso e hoje, volvidos 10 anos, tornou-se numa vasta área com uma elevada qualidade de vida, muito procurada, quer por particulares, quer por empresas. O Parque das Nações tornou-se numa dos poucas zonas de Lisboa verdadeiramente utilizada pelos seus habitantes. O Tejo foi devolvido à cidade!
Da minha parte, adorei a Expo'98. Nunca pensei me divertir tanto e vivê-la da maneira que a vivi - intensamente. Depois da nossa experiência, tive oportunidade de ir à Exposição Universal de Hannover e, ainda este ano, vou tentar passar pela de Zaragoça.

Depois de uma Expo’98 e de um Euro 2004, faz-nos falta um novo evento, com estas proporções, pois, da maneira como andam os ânimos, só o futebol não basta... Pena termos perdido, para Espanha, a prestigiada America’s Cup.

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Indiana Jones regressa aos ecrãs, 19 anos depois da sua última grande cruzada. Esta nova aventura do arqueólogo mais famoso do planeta começa no ermo sudoeste dos EUA, em 1957, em pleno auge da Guerra Fria, quando Indy (Harrisson Ford) e seu colega Mac (Ray Winstone) escapam, por pouco, a uma complicada situação que envolve perversos agentes soviéticos, numa remota base aérea.

De regresso à normalidade e à Universidade Marshall, onde lecciona, o professor Jones descobre que as coisas vão de mal a pior: o seu grande amigo e Reitor informa-o de que o Governo o está a pressionar para o demitir, devido às actividades recentes serem objecto de desconfiança. Revoltado, Indy decide abandonar o país, mas nem sequer chega a deixar a sua cidade, quando o jovem rebelde Mutt (Shia LaBeouf) se lhe cruza no caminho, com uma interessante proposta para o aventureiro arqueólogo: ajudá-lo numa missão pessoal, dando-lhe, ao mesmo tempo, a possibilidade de poder fazer uma das mais espectaculares descobertas da história – a Caveira de Cristal de Akator, um lendário objecto de superstição e muito respeito…

Indy e Mutt decidem partir para os confins do Peru, onde, entre tumbas ancestrais e a descoberta de uma suposta cidade de ouro, acabam por perceber que não estão sozinhos na exploração. Agentes soviéticos, liderados pela fria e bela Irina Spalko (Cate Blancehtt), também estão interessados em obter a Caveira de Cristal, acreditando que tal objecto lhes possa ser útil para dominar o mundo.

Muitas surpresas vão acontecendo, nomeadamente o regresso de Marion Ravenwood (Karen Allen), o primeiro amor de Indy (em “Os Salteadores da Arca Perdida”), com peripécias para despistar os implacáveis soviéticos, na senda de uma impenetrável trilha de mistério, mas, acima de tudo, assegurar que a poderosa Caveira não caia em mãos erradas… E a aventura prossegue.

Até aqui, tudo bem. Mas, se por um lado, foi muito agradável voltar a ver Indiana Jones em acção, um dos heróis cinematográficos que mais admiro, confesso que fiquei um pouco desapontado. A narrativa mais parece a de um road movie, de uma linearidade incrível, sem grandes enredos, apenas com muitos obstáculos por ultrapassar, como se de um jogo de computar se tratasse. Um pouco distante da trilogia que o antecede, cujos argumentos têm tanto peso como as personagens.

De resto, tem sempre alguns “quadros” que nos deliciam: por exemplo, a sombra de Indiana a colocar o chapéu (a indicar que se trata do próprio), o seu inevitável terror a cobras, entre outros. Como género de aventuras, entretém q.b. e as interpretações dos actores ressaltam. Harrison Ford, apesar da sua idade, volta a trazer-nos uma personagem credível, ao nível dos outros filmes, sem demonstrar desgaste no seu desempenho, conseguindo manter sempre aceso o verdadeiro espírito Indiana Jones. Por seu turno, Cate Blanchet apresenta-se magnífica e maléfica, correndo o risco de se tornar na melhor vilã da saga. Karen Allen volta a trazer-nos uma Marion sagaz que, ao entrar em cena, consegue dar um outro dinamismo à acção. E o ainda “novato” Shia LaBeouf, que poderia causar mais receios, provou estar à altura e não decepciona, integrando-se muito bem no espírito de aventura e comicidade do filme.

Portanto, pese alguma frustração sentida (talvez por a espera ter sido demasiado longa e/ou as expectativas elevadas), "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" não deixa de ser um bom filme, com Steven Spielberg como seu fiel timoneiro. Um regresso de personagens, actores e realizador que nos volta a entusiasmar e que nos volta a trazer a “magia” de Indiana Jones.

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O conhecido rocker Bryan Adams decidiu dar uso aos seus dotes de fotógrafo, a favor de uma campanha internacional de sensibilização sobre a perda de audição chamada “Hear the world”. Nesse sentido, o músico pediu a um grupo de celebridades mundiais que se deixassem fotografar pela sua câmara. O resultado são 22 retratos de estrelas como Amy Winehouse, Moby, Joss Stone, Mick Jagger, Plácido Domingo, Lindsay Lohan, Rod Stewart ou Annie Lennox. Estes e outros estão abertos a licitação, no site da campanha - www.hear-the-world.com/exhibition, até ao final de Junho, com as receitas a reverter para a Fundação Hear The World.

O projecto “Hear The World” pretende chamar a atenção social para a importância da audição e o impacto emocional que tem a perda dela, assim como prevenir e arranjar soluções para um problema que afecta mais de 10% da população mundial, apesar de apenas 4% tomar as medidas necessárias a esse respeito. A maioria dos problemas de audição são causados por danos no ouvido interno, pelo envelhecimento - que começa por volta dos 40/45 anos, pela exposição excessiva ao ruído, por medicamentos tóxicos ou por danos na cabeça.



Bryan Adams dispôs-se fotografar várias personalidades do mundo do espectáculo para dar visibilidade a este flagelo. As fotografias deste 22 "embaixadores do som", todos com uma mão na orelha, estão actualmente em exposição numa galeria de Berlim - Roman Courts, até dia 11 de Junho, após terem passado as duas primeiras semanas de Maio expostas em Nova Iorque.

Segundo Bryan Adams, tratam-se de “pessoas com quem trabalhei, muitos são músicos, outros actores. Todos mostraram interesse em participar nesta campanha de sensibilização pública sobre a surdez", sublinhando que a perda de audição "atinge mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo, de todos os grupos etários".



O músico é conhecido, não apenas pelos seus discos, mas também por fotografar individualidades famosas do mundo inteiro, vendo o seu trabalho publicado em inúmeras revistas de prestígio, tais como a “Vogue” britânica e portuguesa, a “Vanity Fair”, a “Harper’s Bazaar”, para além de já ter publicado alguns livros com o seu trabalho nesta vertente. Em simultâneo com a exposição em Berlim, Adams tem ainda a decorrer, até meados de Junho, uma outra sua exposição de fotografia - “Modern Muses”, na National Gallery de Londres.

Mais em http://www.hear-the-world.com/exhibition

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Ao contrário do que diziam, quando passava a voar, o Super-Homem nunca foi um avião, nem sequer um pássaro. Forte como um Hércules e justo como um Robin dos Bosques, o Super-Homem tornou-se um ícone entre os super-heróis de banda-desenhada, tendo sido publicado, pela primeira vez, há setenta anos. Criado por Jerry Siegel e Joe Shuster, dois amigos judeus de Ohio , o Super-Homem surgiu pela primeira vez, de uniforme azul e capa vermelha, a erguer um carro, na edição de Junho, de 1938, da “Action Comics”, tornando-se no primeiro super-herói de sucesso da banda desenhada norte-americana. Ao longo destes 70 anos, foram muitos os autores que o desenharam, assim como outros foram criando novas personagens, como o Super-cão, o Superboy, a Super-mulher, encenaram a sua morte, ressuscitaram-no e até o confrontaram com um dos seus melhores amigos, o Batman.

Conta a “lenda” que este super-herói, da DC Comics, nasceu no planeta Kryton, sob o nome de Kal-El, tendo sido enviado para a Terra, ainda bebé, para fugir à extinção do seu planeta de origem. Veio a ser adoptado por uma família do Kansas (região onde aterrou a sua nave), que o passou a chamar de Clark Kent. Depois de aprender a dominar os seus super-poderes, como a força desmesurada, visão raio-x, a fantástica capacidade de voar, entre outros, o Super-Homem passa a combater o Mal que assola o mundo. Ao mesmo tempo, adopta um alter-ego que vive uma vida “normal”, longe do uniforme, trabalhando como repórter no famoso jornal “Daily Planet”. Em Clark Kent, os papéis invertem-se: longe da força bruta, é um tipo normal, com óculos e muito tímido. Só assim, distanciando-se da sua outra metade heróica, ele consegue não atrair as atenções para as óbvias semelhanças físicas. Como com qualquer herói de BD, Super-homem tem um arqui-inimigo em Lex Luthor e Clark Kent, uma figura feminina para criar uma certa atmosfera romântica, a sua colega jornalista, Lois Lane.

Símbolo da cultura pop norte-americana, o Super-Homem saltou das páginas da BD para a televisão e, mais tarde, para o cinema. Se 2008 marca o septuagenário desta personagem, é também o ano em que se celebram trinta anos do primeiro filme "Superman", que veio influenciar gerações até hoje. O filme, protagonizado por Christopher Reeve, veio “provar” que o Super-Homem, das histórias aos quadradinhos, existia e voava a sério. O mérito desta produção, para além de dar um autêntico “sopro de vida” à personagem, veio acrescentar novos elementos à mitologia do herói. Por exemplo, a composição musical, de proporções wagnerianas, criada por John Williams, que se veio a tornar um hino ao Homem de Aço. Outro ponto forte deu-se quando os produtores de Hollywood perceberam que poderiam fazer uma adaptação da BD de forma séria e rentável. Isto constituiu o pontapé de saída para que se viessem a produzir mais filmes do género, para além da própria trilogia do título “Superman”. Actualmente, os super-heróis que ganham vida na sétima arte, devem reconhecer em “Superman”, de Richard Donner (1978), o seu “progenitor”. Graças a ele, temos podido contemplar um Homem-Aranha a balançar-se entre os prédios de Nova Iorque, um Batman a combater o crime em Gotham City, uns X-Men em conflito com humanidade, um Homem-de-Ferro, um Demolidor, etc., etc.

Paralelamente, a televisão também veio explorar este filão. Primeiro, com uma nova abordagem, nos anos 90, com as venturas e desventuras de “Lois&Clark - As novas aventuras do Super-homem”. Com um olhar mais moderno sobre esta “lenda”, Lois & Clark mostra-nos um Super-Homem de um outro ângulo. Inserindo-o no seu quotidiano de Metrópolis, a série resultou num sucesso de televisão, ao misturar comédia, romance e aventura, trazendo à vida a clássica dupla Clark Kent (Dean Cain) e Lois Lane (Teri Hatcher), que se tornam protagonistas de um amor platónico sem fim. Mais tarde, já nesta década, surge a série “Smalville”, focando-se na juventude deste nosso herói. Uma superprodução, repleta de efeitos especiais, que narra a adolescência do Super-Homem. Clark Kent é, aqui, um rapaz que aprenderá, no futuro, a sua verdadeira missão, mas é, ainda, um jovem inexperiente, com as dúvidas e inquietudes de um adolescente comum, com a agravante de aceitar os desafios que os seus super-poderes acarretam.

Passados setenta anos, não há dúvida de que o Super-Homem é um verdadeiro ícone da nossa cultura. Faz parte de um universo cognitivo - toda a gente sabe quem ele é, mesmo quem nunca tenham lido banda desenhada… Saibam mais sobre este extraordinário super-herói em http://www.supermanhomepage.com

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No passado Sábado, no espaço da Cordoaria Nacional, em Lisboa, realizou-se o desfile destas duas marcas preocupadas com o Meio Ambiente - Timberland e Coronel Tapiocca.

Integrado no 1º Salão Portugal Verde – Expo & Conferências, que se realizou de 28 de Maio a 1 de Junho, e que reuniu empresas, marcas e produtos amigos do Ambiente, o Desfile de Moda foi um dos pontos altos deste certame.

Dado tratar-se de um certame sobre o ambiente, este foi um desfile que se caracterizou por demonstrar “atitude”: os manequins foram mostrando, ao longo da passerela, algumas dicas básicas, mas nem por isso menos importantes, sobre como colaborar com a preservação do Meio Ambiente.

O desfile foi encerrado por dois convidados muitos especiais, os actores da nova geração (e meus amigos), Pedro Carvalho e Paula Santos. Entre a assistência da apresentação de moda Timberland e Coronel Tapiocca, estavam também algumas caras conhecidas, tais como Pedro Lima e Ana Westerlund, Pedro Reis e Maria Duarte, Maria José Galvão de Sousa e Humberto Leal, Alexandra Figueiredo, Vítor Enes, entre outras.



Estes meus amigos convidados tiveram oportunidade de visitar o restante recinto, com informação de todas as marcas e soluções que podem contribuir, através de um consumo reflectido, para a defesa e promoção do meio ambiente.

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Na passada Sexta-feira, 30 de Maio, aconteceu um memorável encontro de Strackers que, “alinhando” num convite lançado no site Star Tracker, decidiram marcar presença no restaurante Átrio, no Casino de Lisboa.

Sob o lema “Enjoy and never forget”, o 1st. Dinner TST in Lisbon reuniu cerca de 200 Strackers. Após uma degustação de vinhos nacionais, o jantar decorreu animadamente, com ementa a cargo do Chefe Fausto Arioldi e “regado” com vinhos José Maria da Fonseca. No início, contámos com a companhia de Aramac, que nos cantou alguns fados.

Após uma breve apresentação da causa do dançarino Telmo Moreira, para a qual muitos dos presentes contribuíram, houve ainda oportunidade de ouvir, em discurso directo, o testemunho do velejador português, Francisco Lobato. Ele conseguiu terminar a difícil Transat 6,50, que consiste na travessia do Oceano Atlântico em solitário, de França até ao Brasil (com total proibição de contacto com o exterior). O Francisco terminou a prova em 8º lugar, após inúmeras e infelizes peripécias, as quais pôde partilhar connosco. Eu já conhecia o Francisco e vinha acompanhando as suas regatas, pois, desde há algum tempo, está associado à Adidas Eyewear, uma das marcas de óptica do Grupo Brodheim. Foi bom, ouvi-lo relatar a sua última grande aventura no mar…

Foi uma noite muito bem passada, de convívio e na qual tive oportunidade de conhecer pessoas muito interessantes. Ficarei a aguardar por novos encontros.

Mas o que é isto de Star Track e de Strackers? No final do ano passado, foi lançado, pela Jason Associates, o Star Tracking – Odisseia do Talento e, em consequência, o site The Star Tracker. Com o objectivo de conhecer compatriotas com talento a trabalharem por esse mundo fora, rapidamente se assistiu ao efeito networking entre os portugueses igualmente talentosos e residentes.

Actualmente, o The Star Tracker é um espaço online para travar novos conhecimentos. Mas, sendo um excelente ponto de encontro, é também muito útil para estabelecer relações profissionais. Já somos mais de 8.000 membros registados nesta rede de talento português global. Dá orgulho fazer parte daquela que é a maior network português de talento do mundo.

Saibam mais em www.startracking.org ou http://www.thestartracker.com

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