Eis a sequela de “O Fantástico Homem-Aranha”, realizado novamente por Marc Webb e igualmente protagonizado por Andrew Garfield e Emma Stone, que retornam como Peter Parker e Gwen Stacy. A Tia May é vivida, uma vez mais, por Sally Field e Jamie Foxx (Electro), Dane DeHaan (Harry Osborn), Paul Giamatti (Rino) e Chris Cooper (Norman Osborn) completam o elenco principal deste “O Fantástico Homem-Aranha 2”. Estreado a 17 de abril, onde tive o privilégio de o ver em ante-estreia, este novo filme do herói aracnídeo volta a demonstrar que pode-se ser fiel à BD, sem necessariamente copiá-la. E, por isso, dar alguma credibilidade a tanta fantasia. Para Peter Parker é excelente ser o Homem-Aranha, pois não há nada melhor do que saltar entre arranha-céus, assumir-se como herói dos desprotegidos e estar sempre perto Gwen Stacy. Mas ser o Homem-Aranha tem também o seu preço: apenas ele pode proteger os nova-iorquinos dos poderosos vilões que estão a ameaçar a cidade. Com o aparecimento de Electro, Peter irá confrontar um inimigo bem mais poderoso do que ele. E, com o regresso do seu antigo amigo, Harry Osborn, Peter apercebe-se que todos os seus inimigos têm algo em comum: a "Oscorp". Como dizia e bem, o seu tio Ben Parker “por trás de um grande poder, vem também uma grande responsabilidade…” Impactos não faltam em “O Fantástico Homem-Aranha 2”, quer seja em forma de revelações (segredos do passado e do presente que vêm ao de cima) ou na de expectativas (em torno do destino de algumas personagens). Tudo parece grave e urgente nos filmes de Alex Kurtzman e Roberto Orci, mas só à superfície e apenas por uns meros instantes, pois as urgências rapidamente se resolvem, para dar lugar a novas situações prementes. A tendência dos argumentistas Orci e Kurtzman tem sido a de lidar com o cinema espectáculo, como aqui o fazem. Esta dupla pensa no enredo, na acção e nas reviravoltas da trama, pelo seu potencial de impacto e de retenção da atenção dos espectadores, e não apenas pelo seu potencial narrativo. Aconteceu assim com o argumento de “Além da Escuridão - Star Trek”, em “Transformers” e, agora, neste novo Homem-Aranha. Uma outra personagem retorna neste reboot, o vilão Duende Verde, mas de forma diferente. Dane DeHaan, o novo Harry Osborn, falou sobre o visual alterado do Duende Verde no filme: "passámos por várias fases para conseguirmos torná-lo mais orgânico e mais real, além de estar ligado à história de Harry", disse. Por isso, DeHaan esclarece: "sabia que não poderia sair por aí com uma saia roxa, um top e um gorro de caveira", referindo-se à clássica vestimenta do vilão. "Mas esforçamo-nos para fazer a coisa certa e honrar o personagem. O cabelo está da mesma forma, bem como o sorriso e as orelhas. Foi um longo processo, mas fiquei feliz com o resultado", concluiu Por isso, este novo capítulo do Homem-Aranha promete muitas surpresas e bastante diversão! O terceiro e o quarto filmes já vêm a caminho e estreiam, respectivamente, em 2016 e 2018.

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