Como sabem, adoro a 7ª Arte. O cinema desde sempre me fascinou. E a ficção científica é um dos meus géneros preferidos. Em pequeno, lembro-me de ver na televisão o “Espaço 1999”, “Star Treck” e “Galáctica”. No grande ecrã, da saga Star Wars...

A ficção científica tem o condão de levar os espectadores a mundos distantes, futuros distópicos e realidades alternativas. Este género, frequentemente subestimado, tem proporcionado algumas das experiências cinematográficas mais provocadoras e transcendentes, levantando questões essenciais sobre a humanidade, a tecnologia e o universo. Alguns dos filmes mais destacados do género, segundo os críticos e com base nas classificações do IMDB (a fonte online mais popular e autoritária do mundo para conteúdos de cinema, televisão e celebridades), estão presentes nesta minha seleção. Estou convicto de que cada uma destas produções deixou uma marca indelével no género da ficção científica no grande ecrã, continuando a ser objeto de estudo e admiração. A sua influência perdura, inspirando novas gerações de cineastas e espectadores.

 

 

Gattaca (1997, Andrew Niccol)

Ambientado num futuro onde a eugenia dita as oportunidades de vida, “Gattaca” explora temas como a genética, a identidade e o determinismo. Com um elenco de peso, incluindo Ethan Hawke, Uma Thurman e Jude Law, o filme destaca-se pela sua estética elegante e pela profunda reflexão sobre a natureza humana. Classificação IMDB: 7.7



Ex Machina (2014, Alex Garland)

Uma reflexão moderna sobre a inteligência artificial e a natureza humana. Este filme segue um jovem programador que interage com uma robot, procurando dar uma ideia dos desafios que se colocam quando a inteligência artificial é tão credível que pode ser confundida com um ser humano. As interpretações de Domhnall Gleeson, Alicia Vikander e Oscar Isaac fazem deste filme um thriller psicológico cativante. Classificação IMDB: 7.7



Solaris (1972, Andrei Tarkovsky)

Baseado no romance de Stanislaw Lem, “Solaris” oferece uma meditação filosófica sobre a memória, a perceção e a natureza da realidade. A narrativa segue um psicólogo enviado a uma estação espacial para investigar fenómenos estranhos provocados por um planeta misterioso. Classificação IMDB: 7.9



Akira (1988, Katsuhiro Otomo)

Este filme de anime que abriu as portas do mercado ocidental à animação japonesa para adultos, é baseado na manga homónima. A história centra-se na rivalidade entre Kaneda e Tetsuo numa Neo-Tóquio pós-apocalíptica. Com sequências de ação impressionantes e uma narrativa distópica, “Akira” tornou-se um filme de culto, deixando uma marca indelével no género da ficção científica e na animação. Classificação IMDB: 8.0



Doze Macacos (1995, Terry Gilliam)

Baseado na média-metragem experimental “La Jetée”, de Chris Marker, o filme oferece uma visão distópica do futuro com a assinatura distintiva de Terry Gilliam. O enredo acompanha um prisioneiro do futuro enviado ao passado para evitar uma catástrofe. Este filme combina elementos de ficção científica, romance e crítica social, apresentando imagens icónicas que permanecem na memória dos espectadores. Classificação IMDB: 8.0



Blade Runner (1982, Ridley Scott)

Uma adaptação livre do romance de Philip K. Dick, "Do Androids Dream of Electric Sheep?", “Blade Runner” é uma obra-prima do cinema neo-noir e de ficção científica que explora temas como identidade, humanidade e ética. A visão de um futuro distópico, o desempenho de Harrison Ford e a inesquecível atuação de Rutger Hauer fazem deste filme um clássico duradouro. Classificação IMDB: 8.1



O Exterminador do Futuro (1984, James Cameron)

Este filme é uma mistura perfeita de ficção científica e ação, apresentando uma visão sombria do futuro onde as máquinas se rebelaram contra a humanidade. A história de um assassino ciborgue enviado ao passado para alterar o curso da história é tanto emocionante quanto inovadora, consolidando Arnold Schwarzenegger como um ícone do género. Classificação IMDB: 8.1



Mad Max: Estrada da Fúria (2015, George Miller)

O quarto episódio da saga “Mad Max” é uma explosão de adrenalina e criatividade visual. Ambientado num mundo pós-apocalíptico, o filme segue Max Rockatansky e Furiosa numa frenética perseguição pelo deserto. “Mad Max: Estrada da Fúria” é aclamado pela sua realização, efeitos visuais e pelo enfoque em personagens femininas fortes, destacando-se como uma obra marcante no género de ação e ficção científica. Classificação IMDB: 8.1



Metropolis (1927, Fritz Lang)

Um dos primeiros clássicos do cinema de ficção científica, “Metropolis” é uma obra-prima do cinema mudo. Passado numa cidade futurista e distópica, o filme aborda temas como a luta de classes e a desumanização causada pela industrialização. A cidade divide-se rigidamente entre os poderosos no plano superior e os operários, em regime de escravidão, a viverem num local subterrâneo com as suas famílias. Os seus impressionantes efeitos visuais e design de produção continuam a ser influentes. Classificação IMDB: 8.3



2001: Uma Odisseia no Espaço (1968, Stanley Kubrick)

Considerado por muitos como a obra-prima definitiva da ficção científica, “2001: Odisseia no Espaço” explora temas como a evolução humana, a inteligência artificial e o cosmos. A direção visionária de Stanley Kubrick, os efeitos especiais inovadores e a narrativa enigmática consolidaram-no como um filme revolucionário e influente, deixando um impacto duradouro no cinema e na cultura popular. Classificação IMDB: 8.3



Alien, o Oitavo Passageiro (1979, Ridley Scott)

Uma mistura de terror e ficção científica que introduziu um dos monstros mais icónicos do cinema: o Xenomorfo. Uma nave espacial, ao retornar para Terra, recebe estranhos sinais vindos de um asteroide. Enquanto a equipa investiga o local, um dos tripulantes é atacado por um misterioso ser. O que parecia ser um ataque isolado transforma-se num terror constante: o tripulante atacado levou para dentro da nave o embrião de um alienígena, que não pára de crescer e que tem como meta aniquilar toda a tripulação. A tensão claustrofóbica a bordo da Nostromo, o desempenho de Sigourney Weaver e a direção magistral de Ridley Scott fazem deste Alien um clássico que continua a assustar e a fascinar. Classificação IMDB: 8.5



Regresso ao Futuro (1985, Robert Zemeckis)

Uma joia do cinema dos anos 80 que combina na perfeição ficção científica e comédia. “Regresso ao Futuro” narra as aventuras de Marty McFly, que viaja no tempo num DeLorean modificado. O adolescente é transportado para 1955 quando uma experiência do excêntrico cientista Doc Brown dá errado, pois ele acaba por conhecer os seus pais ainda jovens. O problema é que Marty pode deixar de existir porque ele interferiu na rotina dos pais, que correm o risco de não se apaixonarem. O filme é adorado pelo seu guião espirituoso, personagens cativantes e energia vibrante. Classificação IMDB: 8.5



O Império Contra-Ataca (1980, Irvin Kershner)

A segunda parte da trilogia original de Star Wars é considerada a melhor da saga. Com uma narrativa mais sombria e complexa, “O Império Contra-Ataca”, considerado o V capítulo, expande o universo criado por George Lucas, introduzindo reviravoltas surpreendentes e desenvolvendo seus personagens de forma memorável. Yoda treina Luke Skywalker para ser um cavaleiro Jedi, enquanto Darth Vader retorna para combater as forças rebeldes que tentam salvar a galáxia. Classificação IMDB: 8.7



Matrix (1999, The Wachowski Sisters)

Um filme que redefiniu o género de ficção científica no final do século XX, “The Matrix” explora a possibilidade de a realidade ser uma simulação de computador. As suas sequências de ação inovadoras, efeitos especiais revolucionários e profundas reflexões filosóficas tornaram-no um fenómeno cultural e um marco na ficção científica cinematográfica. Classificação IMDB: 8.7

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Da Disney/Pixar, "Divertida-Mente 2" regressa ao interior da mente de Riley, acabada de entrar na adolescência, no momento em que a central de controlo passa por obras repentinas para abrir lugar a novas Emoções! A Alegria, a Tristeza, a Raiva, o Medo e a Repulsa, que há muito administram uma operação bem-sucedida em todas as áreas, não sabem como se irão sentir com o aparecimento da Ansiedade. E ela não vem sozinha... Tédio, Vergonha e Inveja também surgem. Até a Nostalgia dá o ar da sua graça.

Por cá, tive o privilégio de poder ir à sua antestreia no dia 6 de julho, uma vez que o filme só vai para as salas de cinema nesta quinta-feira, dia 11, resultando numa das estreias mais tardias a nível mundial. Curiosamente, nós, os portugueses, estamos entre os últimos a ver "Divertida-Mente 2”, quando este filme de animação já é um dos maiores sucessos de bilheteira de sempre.

Na Alemanha, a estreia da animação da Pixar ocorreu a 12 de junho, dois dias antes dos lançamentos nos EUA e no Reino Unido. No dia 19, foi a vez de Espanha, França e Itália, numa altura em que o filme já estava em exibição em dezenas de países da América Latina, incluindo o Brasil, assim como no Médio Oriente e na Ásia. De facto, entre os principais mercados, Portugal só superou os Países Baixos e a Suécia (estreia a 17 de julho) e o Japão (estreia a 1 de agosto). Num contexto de estreias quase simultâneas a nível mundial, esta situação é uma raridade: "Divertida-Mente 2 (Inside Out 2)" chega tarde às salas portuguesas, já consagrado como um dos maiores sucessos de bilheteira de sempre.

Esta sequela da Pixar tem subido vertiginosamente nos rankings de bilheteiras. Foi a animação a atingir mais rapidamente a marca de mil milhões de dólares em receitas mundiais e, até 2 de julho, com apenas 22 dias de exibição, já arrecadou 1,074 mil milhões de dólares (990 milhões de euros), tornando-se o filme mais rentável de 2024, superando os 712 milhões conquistados por "Dune: Parte Dois" (não obstante, a superprodução de Denis Villeneuve continua a ser o maior sucesso de um filme em imagem real).

 

O primeiro "Divertida-Mente" é, sem dúvida, um dos filmes mais queridos da Pixar. E há bons motivos para isso: a sua história profunda e emocionante apresenta personagens carismáticas que refletem as complexidades das nossas próprias mentes. É singelo e divertido para crianças, ao mesmo tempo que traz uma mensagem relevante para os adultos. Além de ter sido um sucesso de público e crítica. Portanto, é surpreendente que tenham demorado nove anos para lançar uma sequela rodeada de elevadas expectativas.

Neste novo "episódio", voltamos à mente de Riley, agora com 13 anos. Alegria aprendeu a dividir melhor as funções com os seus colegas: Tristeza, Repulsa, Raiva e Medo. Ela parece ter o controlo da situação, mas tudo se transforma em caos novamente quando novas emoções surgem na sala de comando. Liderando o grupo de novatos está a Ansiedade, uma figura cor-de-laranja e meio chanfrada, determinada a planear o futuro de Riley, sempre focada no lado negativo das coisas.


Com ela, temos a Inveja (uma emoção pequena, mas cheia de energia), o Tédio (que encarna o lado blasé de qualquer adolescente) e a Vergonha (uma figura grande e afetuosa, mas muito tímida). Quando Ansiedade e Alegria entram em conflito, as emoções “antigas” são expulsas da sala de comando e precisam de encontrar uma forma de restaurar as convicções e o "senso de si mesma" de Riley. Por sua vez, Ansiedade e o seu séquito tentam navegar pelas crises da adolescência, o que pode vir a ter consequências graves.

Sendo "Divertida-Mente" uma das minhas animações preferidas, confesso que estava expectante e receoso que a continuação viesse a estragar o legado do filme original. Felizmente, posso dizer que "Divertida-Mente 2" pode não ser tão perfeito como o primeiro, até porque não tem o factor surpresa, mas é uma continuação digna da história. Realizada por Kelsey Mann (que substitui Pete Docter, o atual diretor da Pixar), esta nova longa-metragem demonstra que lidar com emoções mais simples já era por si complicado, mas quando se entra na adolescência, tudo é vivido com mais intensidade. Para ilustrar que as sensibilidades estão mais afloradas, com apenas o toque de um botão do controlo modificado na sala de comando, as reações da agora adolescente Riley tornam-se bem mais violentas e energéticas.


E a Ansiedade vem antecipar todas as coisas que podem dar errado. Ela mostra-se querida e engraçada no início do filme, mas com o tempo começa a comandar a vida da jovem, transformando-se numa ameaça que se torna a antagonista no arco de conflitos de Riley. No entanto, mais uma vez, aprendemos que Riley precisa de sentir todas as suas emoções, inclusive as mais complicadas e negativas. Faz parte do seu amadurecimento. O problema surge quando uma delas – a tal Ansiedade - assume o controlo de maneira obsessiva. Portanto, nada é simples no universo de "Divertida-Mente 2". Tudo tem camadas, pois não lidamos com as emoções da mesma forma quando crescemos. Alegria, em certo momento, desabafa e explica, entre lágrimas, que "ninguém sabe o quanto é difícil manter-se sempre feliz". E a Tristeza, apesar de toda a sua aparente lentidão, não é responsável por estagnar Riley - pelo contrário, ela serve para extravasar o que está dentro dela e, de certa forma, move a miúda em direção ao que deseja. Outro pormenor interessante desta nova entrega é o facto de adentrarmos noutras mentes, como a da mãe e do pai, tendo acesso a salas de comando bem diferentes.


A maturidade de "Divertida-Mente 2" está em entender que os sentimentos se transformam e surgem como algo profundo e novo; em nos mostrar que as convicções que adquirimos ao longo da vida são o que nos define. Apresenta, de forma lúdica, como as emoções se comunicam entre si nos nossos anos de formação e ajudam a moldar quem somos, lidando de frente com as questões do amadurecimento.

No final, "Divertida-Mente 2" é uma sequência do filme de 2015 que aborda, de forma leve, a origem de um transtorno de ansiedade. Com um argumento engenhoso e excelentes piadas, cumpre a missão de ser um filme que nos diverte, além de ser uma jornada emocional sobre a nossa própria consciência. Se o primeiro filme nos ensinou que está tudo bem em nos sentirmos tristes, este segundo mostra que devemos abraçar todas as nossas facetas.

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Tenho o privilégio de conhecer Marta Black e de admirá-la profundamente. Como diretora-geral da Sensai em Portugal, Marta não só representa a marca, como também encarna os seus valores e essência.

Marta vê a beleza como algo que vai além da aparência exterior. Com 25 anos de dedicação à Sensai (anteriormente conhecida como Kanebo), ela entende que a verdadeira beleza vem, sobretudo, de dentro. Neste sentido, Marta cerca-se de pessoas que são belas não apenas externamente, mas, sobretudo, internamente, refletindo a filosofia da Sensai de que a beleza é um conceito integral e profundo.

Formada em Gestão, com uma pós-graduação em auditoria financeira e qualificação como Revisora Oficial de Contas e contabilista certificada, Marta traz uma combinação de expertise e paixão ao seu papel de direção-geral na Sensai. Inspirada pela beleza da seda Koishimaru – o principal ingrediente dos produtos de luxo da Sensai – Marta enfrenta o desafio constante de inovar e crescer num mercado competitivo.

Anualmente, a Sensai lança regularmente novos produtos com a promessa de retardar o envelhecimento e oferecer uma beleza intemporal. Marta, sempre entusiasmada com cada novidade, assegura que a marca apenas lança produtos quando tem certeza de que eles vão trazer valor acrescentado. A busca pela beleza infinita é uma homenagem à delicadeza da estética japonesa, promovendo um mundo mais feliz através da coragem e confiança.

 

A ciência e o cuidado japoneses combinam-se nos produtos da Sensai, que incluem cremes faciais e corporais, perfumaria e uma linha completa de maquilhagem. Com foco nos cuidados antienvelhecimento, os cosméticos Sensai utilizam tecnologia avançada e ingredientes preciosos como a já mencionada seda Koishimaru, conhecida por estimular a produção de ácido hialurónico, essencial para nutrir e construir a pele para alcançar a lendária “pele de seda” japonesa. Trata-se de uma seda de elevada reputação, leve e radiante, em tempos reservada apenas para a família imperial japonesa, agora ao alcance de todos.

Entre os produtos de destaque, a linha Sensai Cellular Performance sobressai por oferecer hidratação, firmeza e luminosidade à pele. Esta linha inclui vários tipos de cremes e emulsões para minimizar e prevenir rugas. A Sensai Absolute Silk, voltada para o antienvelhecimento das peles mais jovens, e a Sensai Ultimate, para cuidados mais intensivos contra os sinais de envelhecimento, são outras linhas notáveis da marca. E há que referenciar o elegante design das suas embalagens.

Isto é apenas um “cheirinho” do que a marca é, mas convido todos a experimentar a Sensai para compreender plenamente os benefícios dos seus produtos. A marca acredita que a sensação de beleza proporciona coragem e confiança, contribuindo para uma sociedade mais feliz e sorridente. Com um compromisso inigualável de oferecer tratamentos de qualidade, os produtos Sensai são perfeitos para cuidados pessoais ou como presentes especiais. E podem ser encontrados nas melhores perfumarias.

Tive o prazer de contar com Marta Black no evento de celebração dos 15 anos do meu blog, onde a Sensai presenteou todos os convidados com "miminhos" exclusivos. Por isso, esta marca merece todo o meu respeito e admiração, e espero que este meu post inspire outros a descobrir a beleza intemporal que a Sensai oferece.

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“Horizon: An American Saga”, no original, filme do reconhecido actor e realizador Kevin Costner, estreou no Festival de Cannes em maio de 2024, onde teve direito a 10 minutos de ovação no final. Este filme, de que tive o benefício de ir à sua antestreia, é o primeiro capítulo de um épico dividido em duas partes sobre a conquista do Velho Oeste americano. A narrativa, que abrange um período de 15 anos, com a Guerra Civil pelo meio, segue várias personagens e aspectos da colonização dos EUA.



O filme é, no essencial, uma crónica romanceada que retrata a era da expansão e colonização do Oeste americano, antes e depois da Guerra Civil, com este primeiro capítulo a decorrer entre 1861 e 1865. A produção mergulha profundamente nesta aventura histórica, comprometendo-se a mostrar a exploração e a forma como o Oeste foi conquistado e perdido através do sangue, suor e lágrimas dos colonos e de muitos nativos locais. É uma viagem emocional por um país em guerra consigo próprio, cheia de perigos e intrigas, desde as lutas contra os elementos naturais até às interações com os povos indígenas, e a determinação, e muitas vezes crueldade, daqueles que procuravam resolver os problemas. A narrativa é vivida através das lentes de famílias, amigos e inimigos, todos a tentarem descobrir o que realmente significa ser os Estados Unidos da América.


 

Realizado por Kevin Costner, que também produz, protagoniza e escreve o argumento em parceria com Jon Baird, “Horizon: Uma Saga Americana” reflete o contínuo fascínio de Costner pelo estilo "western", que começou com “Silverado” (realizado por Lawrence Kasdan, em 1986) e continuou com a sua estreia na realização, com o oscarizado “Danças com Lobos”, e mais recentemente na série televisiva “Yellowstone”, criada por John Linson e Taylor Sheridan, na qual ele também protagoniza. O elenco inclui outros atores de renome como Sienna Miller, Sam Worthington, Jena Malone, Abbey Lee, Michael Rooker, Danny Huston, Luke Wilson, Isabelle Fuhrman, Jeff Fahey, Will Patton, Tatanka Means, Owen Crow Shoe, Ella Hunt, Jamie Campbell Bower e Thomas Haden Church.

 


“Horizon: Uma Saga Americana – Capítulo 1”, no fundo, aborda uma América em formação, através de vários pontos de vista, de todos os lados envolvidos na construção dos Estados Unidos como os conhecemos hoje; desde indígenas, aos soldados do exército, àqueles que procuram uma vida melhor. Todos têm as suas motivações e, aos poucos, vamos percebendo onde se integram para vir a fazer parte da grande história, com alguns subenredos que servem de pano de fundo para este importante episódio da história americana.



No filme, há um pouco de tudo: ação, drama, romance e algumas situações cómicas, num “western” equilibrado pelas suas múltiplas personagens, todas com personalidades distintas e que participam ativamente no desenvolvimento da narrativa. Contudo, há algo que deve ser destacado: a forma como tudo é apresentado, sem grandes restrições, sobretudo a nível da violência. Uma violência crua, sem pudores.

 


A montagem no final do filme, que inicialmente parece confusa, inclui, durante uns bons dois minutos, cenas do próximo capítulo, deixando-nos a pensar que estaremos todos juntos daqui a um mês para assistir ao segundo capítulo.

 

Assim, “Horizon: Uma Saga Americana – Capítulo 1” representa o primeiro passo de um projeto apaixonado de Kevin Costner, sólido o suficiente para entreter, sem ir muito além do esperado dentro do género. Considerando o tempo que Costner investiu a desenvolver esta sua ideia, poderia ter corrido mal de muitas formas. Felizmente, o filme tem qualidade suficiente para vingar.

 

 

Portanto, dividido em dois capítulos, o primeiro capítulo teve a sua estreia a 4 de julho. A segunda parte da história será estreada a 22 de Agosto. E acreditem: este primeiro capítulo da saga consegue que nos envolvamos o suficiente para garantir que voltemos para o próximo capítulo.

 

          João Libério & Henrique Brust na antestreia de “Horizon: Uma Saga Americana - Capítulo 1”
 

 

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No princípio, era a blogosfera, um universo vibrante e promissor onde entusiastas da escrita, do conhecimento e da partilha, como eu, encontravam o seu espaço. Antes dos podcasts e das redes sociais dominarem a cena, os blogs eram os "reis" do conteúdo digital. Eles ofereciam uma plataforma para indivíduos comuns compartilharem as suas paixões, ideias e experiências com o mundo.

 

Henrique Brust, May Silveira e João Libério

Foi neste contexto que nasceu este meu blog há 15 anos, o Libério's Leisures. Ele tornou-se uma forma de expressar os meus entusiasmos e fascínios: cinema, efemérides, música, e tudo mais que me apaixona, juntamente com outra grande paixão minha, a escrita.

 

 João Libério, Xenica Jardim e João Rolo

Hoje, celebrando 15 anos de existência, o Libério's Leisures não é apenas um blog; é um arquivo vivo de histórias e experiências que marcaram a minha jornada. Ao longo dos anos, ele transformou-se, cresceu e acompanhou as mudanças do mundo digital, mas sempre mantendo a essência que o originou.

 

 Marta Black e João Libério

E num final de tarde do dia 2 de julho, foi tempo de celebrar este feito com amigos. Tudo se passou no magnifico restaurante e rooftop Ludovina – Histórias à Mesa, onde o seu proprietário, Sérgio Vieira, se associou, com cocktails e iguarias, atenciosamente servidos pela sua equipa. Quem também se associou foi Marta Black, com a sua marca de beleza Sensai, que disponibilizou “miminhos” para os meus convidados. Convidados esses que não teriam sido tão diversos se não tivesse contado com o apoio da Xenica Jardim. Neste belo evento pude ainda contar com o excelente trabalho fotográfico do Paulo Fernandes, autor das imagens que acompanham este “post”.

 

 João Libério e Sérgio Vieira

Quer pelas presenças, que me são muito queridas, quer pelos apoios incríveis, saí do espaço de coração cheio. E ainda mais motivado para continuar a desbravar os mares da blogosfera, com a esperança de que os meus artigos se tornem ainda mais relevantes. A vocês, caros leitores que acompanham este meu blog, convido-vos a celebrar comigo esta bonita longevidade. Que venham muitos mais anos de partilha, inspiração e crescimento para que juntos, continuemos a escrever esta história.

 

Obrigado!

 

Rui Vilhena, Denise Ferrandini e João Libério

 

José Moutinho, Carrie Cancan e João Libério

João Libério e Luís Lourenço

João Libério, Zinha Galvão de Sousa e Humberto Leal

Rita Simões e João Libério

João Libério e Patrícia Gallo


Sérgio Vieira, João Libério e Janina Vieira

Henrique Brust e Cleonise Malulo

João Libério e Ricardo Monteiro

João Libério e Sandra Dias


Paula Calvino e João Libério

Marta Black, Sérgio Vieira, Janina Vieira, João Libério e Paula Calvino

Henrique Brust, Cinha Jardim e João Libério

João Libério e Susana Pinto

João Libério e Duarte Siopa


João Libério, Paula Calvino e Henrique Brust

 

Joel Mendonça e May Silveira

João Libério e Zaida Mendes 


João Libério e May Silveira


Sandra Dias, Paulo Fernandes, Luís Lourenço, João Libério e Rita Simões

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