Ontem, 5 de Junho, assinalou-se o Dia Mundial de Ambiente. Neste ano, o apelo foi o de que se levante a voz em vez de subir o nível do mar. Assim, “Levante a voz em vez de subir o nível do mar”, tradução livre de “Raise your voice, not the sea level” foi o lema das comemorações em 2014 do Dia Mundial do Meio Ambiente. Esta efeméride, instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas, a 15 de Dezembro de 1972, na Conferência de Estocolmo (Suécia), incentiva os cidadãos a fazerem-se ouvir de forma a encorajar a ação global concertada contra as alterações climáticas, nomeadamente através da aprovação de um acordo que suceda ao Protocolo de Quioto. O Dia Mundial do Ambiente é o principal veículo das Nações Unidas dedicado a estimular ação e conscientização global em prol do meio ambiente. A data tem-se tornado numa importante plataforma pública, celebrada amplamente por partes interessadas em mais de 100 países. A mesma também serve como o “dia das pessoas”, no sentido de se tomar uma atitude pelo meio ambiente, estimulando ações individuais ou coletivas que causem um impacto positivo no planeta. Neste, que é o Ano Internacional dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, a atenção no Dia Mundial do Ambiente está focada no importante papel que as pequenas ilhas-nações têm desempenhado no redireccionamento do mundo para um futuro sustentável no contexto das alterações climáticas. As alterações climáticas constituem uma grave ameaça a estes pequenos estados. Apesar de terem contribuído muito pouco para as mudanças actuais do clima (as suas emissões correspondem a menos de 1% das emissões globais), estas pequenas nações são das mais afectadas, através de vários fenómenos naturais, como uma frequente ocorrência de tempestades devastadoras e, sobretudo, o aumento do nível do mar, que pode tornar inabitáveis territórios como as Maldivas, Kiribati ou Tuvalu. Perante esta realidade, os pequenos estados insulares em desenvolvimento têm adoptado uma postura proactiva de combate às alterações climáticas e mitigação dos seus efeitos, tornando-se pioneiros na transição para uma economia verde, baseada nas energias renováveis, e encorajando, assim, a união internacional sob a forma de um tratado que suceda ao Protocolo de Quioto. Neste dia em que se celebra o ambiente e se incentiva à sua proteção, o objetivo é levar o tema à boca do povo, antecipando a Terceira Conferencia International sobre os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, que será realizada em Setembro próximo em Samoa, e estimular um maior entendimento da importância dessas ilhas e da urgência de protegê-las, tendo em vista seus riscos e vulnerabilidades, particularmente em relação à mudança do clima. E uma vez que o foco são as Mudanças Climáticas, convém falar do efeito estufa, um processo natural do nosso planeta. A composição da atmosfera, o vapor de água, o dióxido de carbono e outros gases, causa uma proteção natural que serve para manter a temperatura média do Planeta como conhecemos, factor determinante para todos os seres vivos que nele habitam. Sem estes gases, a energia emitida pelo Planeta passaria diretamente para o espaço, fazendo com que a nossa temperatura fosse negativa impedindo a vida na Terra. Ora, o que vem ocorrendo é que por processo natural e acção do Homem, por tudo o que produz hoje em dia, a quantidade de alguns gases do efeito estufa existem numa quantidade muito maior do que o natural, ou seja, eles estão a conter muito mais energia/calor do que o normal. Consequência? O aumento da temperatura média da Terra ou Aquecimento Global. Contudo, esta expressão não pode ser confundida com Mudanças Climáticas. Este segundo termo é uma consequência do primeiro, ou seja, o clima que conhecemos vai mudando pelo facto da temperatura média da Terra aumentar…
"O Planeta Terra é a ilha compartilhada por todos nós. Devemos nos unir para protegê-la." afirmou o Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, durante o lançamento do Ano Internacional dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento. Eis algumas dicas prácticas de como melhorar o meio ambiente à nossa volta. E custa tão pouco… • Evitem deixar os carregadores de telemóveis na tomada, após carregar o aparelho; e também os aparelhos eletrónicos no modo standby. Ambos consomem cerca de 30% da energia normalmente consumida por eles, quando estão em uso. • Optem por refrigerantes vendidos em garrafas de vidro. Além de proporcionalmente mais baratos, não haverá necessidade de descarte da embalagem. • Enquanto cozinha, tapem as panelas: economizarão cerca de 70% do gás que utilizariam se as deixassem sem tampa. • Imprimam somente o que for necessário e, caso possível, utilizem os dois lados da folha, optando sempre pelo papel reciclado. • Aproveitem as sobras dos alimentos. • Evitem produtos com muitas embalagens, e encaminhem-nas, após usadas, para um lixo seletivo de reciclagem. • Não deitem fora as roupas que já não servem, brinquedos inactivos, móveis que já não agradam, de entre outros itens, pois podem ter uso para outras pessoas. Em vez de deitarem fora, procurem destinar a alguém que mais precise. • Prefiram pilhas recarregáveis às pilhas comuns. • Cuidado com o óleo de cozinha: não o deitem na pia. Há locais que recolhem este material

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  1. O que fazes para melhorar o ambiente? Pode começar amanhã: reduz a tua pegada humana, recicla os teus resíduos, faz um passeio pedestre num espaço verde.

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