Neste “Dawn of the Planet of the Apes”, o segundo capítulo desta última adaptação levado ao cinema desta saga que já vem de longe, uma nação de macacos geneticamente evoluídos, liderada por Caesar, vê-se ameaçada por um grupo de seres humanos sobreviventes de um devastador vírus da década anterior. A frágil paz conseguida pelos símios dura pouco tempo e as duas fações voltam a estar à beira de uma guerra que irá decidir qual será a espécie dominante no planeta Terra… Quem se tenha surpreendido com a qualidade de “Planeta dos Macacos – A Origem”, pode ir preparado, pois esta sequela é ainda melhor. Neste novo filme, o realizador Matt Reeves traz a esperada sequência de “Planeta dos Macacos – A Origem” à vida, com os os actores Andy Serkis, Gary Oldman, Jason Clarke, Kodi Smit-McPhee, Keri Russell e Judy Greer, que seguem a crescente comunidade de primatas geneticamente evoluídos, encabeçada por Caesar. Quando os primatas entram em contato com os poucos humanos sobreviventes pela primeira vez, numa década, desde que a gripe símia, um vírus criado em laboratório, dizimou quase toda a raça humana, tudo se altera. A humanidade que sobrou tem agora raiva dos símios Este óptimo "reboot" da série não deixa de ser um "blockbuster" feito para render muito no Verão e, por isso, agradar ao máximo de gente possível. E eles conseguem! Muito graças ao realizador Matt Reeves, que já tinha provado em “Cloverfield” (2008) e “Deixa-Me Entrar” (2010), que sabe contar uma história cheia de tensão, com ajuda da computação gráfica. "Planeta dos Macacos: A Revolta" lidera bilheteira portuguesa. Na audiência de cinema em Portugal, entre quinta e domingo passados, a quantidade de espectadores mais do que duplicou, essencialmente graças às estreias de "Planeta dos Macacos: A Revolta" e "Aviões - Equipa de Resgate". "Planeta dos Macacos: A Revolta" atraiu 51 mil espectadores nos seus primeiros quatro dias de exibição, bastante melhor do que os 38 mil totalizados do filme anterior, estreado a 11 de Agosto de 2011.
Em o "Planeta dos Macacos: A Revolta", o trabalho da equipa técnica é tão impressionante que na maior parte do filme vamo-nos perguntando se aqueles macacos são realmente criados por computadores, tal é o grau de realismo atingido. O encontro com os humanos continua a criar tensão no filme, mas como já temos o principal spoiler do filme (quem não se lembra da cena final, na praia, do filme de 1968?) sabe que os macacos irão sobreviver… Mas o filme tem vários focos de interesse. Mostrando um problema pontual que ocorre próximo ao lugar onde se deu o primeiro confronto em “A Origem”, é curioso verificar que após aquele confronto da ponte, já se passaram 10 anos e nunca houve mais nenhum outro confronto, ao ponto de os humanos nem saberem da existência do macaco Caesar e das suas avançadas habilidades. Outro factor interessante resulta do facto de Caesar, o macaco principal do primeiro filme, dividir o cenário com outros macacos tão bem fundamentados nos seus ideais, tal como o macaco Koba. E mais não conto! Este é um filme que vai agradar muito o público, pois é, sem sombra de dúvida, superior ao seu antecessor. Mas quem é fã do original “Planeta dos Macacos” (de 1968) e estiver à espera que o filme “dê a volta” para chegar próximo ao daquela época, pode tirar o cavalinho da chuva, pois ainda vão ter de haver mais uns três filmes antes de concluir esse ciclo (e caso isso venha a ocorrer).

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