"Há muitos milhões de anos atrás, havia vida no planeta Cibertron mas não era a vida como a conhecemos agora. As cidades estavam habitadas por robôs inteligentes que podiam pensar e sentir. Chamavam-se Autobots e Decepticons. Mas como estes últimos só sentiam o impulso num único objetivo, o domínio total, propuseram-se destruir os Autobots, que amavam a Paz. A guerra entre as forças do bem e do mal foi desencadeou-se em Cibertron, devastando tudo o que estava no seu caminho e terminando com os recursos abundantes de energia que existiam no planeta. Os Autobots lutavam valentemente por sobreviver..."

Com esta introdução (realizada em inglês por Victor Caroli), em 17 de Setembro de 1984 foi lançado, nos Estados Unidos, o primeiro episódio dos desenhos animados de Transformers. O episódio piloto foi uma minissérie de 3 episódios que, juntos, formariam o arco da história historia “More than meets the eye”, que nos apresentava os heróicos Autobots liderados por Optimus Prime e os malvados Decepticons, liderados por Megatron numa luta interminável que se estendeu do seu planeta natal para a Terra. 30 anos depois, temos um “franchising” com um incontável número de brinquedos, livros aos quadradinhos, séries e os 4 filmes recentes que conglomeraram uma grande quantidade de novos fãs.

Portanto, em 1984, 85, enquanto eu era apenas um adolescente, quase ninguém percebeu que essa série e linha de brinquedos viria a ter um tremendo impacto cultural… Agora, 30 anos mais tarde, pode-se argumentar que Transformers é bem mais popular do que quando começaram... Diga o que se quiser sobre os filmes de Michael Bay, o facto é que eles mantiveram o título bem forte.

Mas voltemos atrás três décadas. Em 1984, a empresa norte-americana de brinquedos Hasbro teve uma ideia absolutamente genial. As crianças gostam de robôs, certo? Mas eles também gostam de brincar com carrinhos, não é verdade? Então, por que não desenvolver uma linha de bonecos que são poderosos robôs guerreiros mas que também, imaginem só, se transformam em fantásticos carrinhos. Uma fórmula perfeita, não acham? Não há nada mais fantástico do que ter um brinquedo que também é outro, um “dois em um”, ou seja, é muito giro ter um avião que também é robô ou um carro que também é robô, etc. Foi precisamente nesse ano que chegaram, às lojas de brinquedos, os primeiros exemplares dos chamados Transformers A partir daí e ao longo dos anos, passaram a povoar a imaginação das crianças. Não apenas com brinquedos, mas também com toda uma série de desenhos animados, uma linha de grande longevidade em edições de BD e ainda videogames, livros e, obviamente, uma milionária franquia cinematográfica.

A par dos bonecos cybertronianos, a série de TV dos Transformers coexistiu com outras de renome, como, por exemplo, os Thundercats ou o He-Man, que também tiveram o seu sucesso na época, mas sempre ficámos mais fascinados em ver aqueles veículos, armas e outras traquitanas electrónicas, ganharem vida e se transformarem em robôs. Eram imensos robôs, muita ação, personagens carismáticas (incluindo os vilões) e o Optimus Prime, líder dos Autobots, tornou-se o herói de infância para muitos. Transformers era, de facto, diferente dos outros desenhos animados, o ritmo era bem mais frenético, e aquelas transformações, acompanhadas do famoso som metálico, eram fascinantes.

Este ano, está-se a celebrar os 30 emocionantes anos de Transformers! Estas figuras têm atravessado gerações como a saga heróica dos robôs mais poderosos da galáxia. Após a guerra épica no seu planeta Cybertron, a grande viagem para a Terra e a contínua batalha através da galáxia, estes guerreiros Autobots e Decepticons têm conseguido manter o seu "poder" de 3 décadas de dedicação, combate intergaláctico e camaradagem!

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