Esta sexta-feira, 27 de novembro, é dia de Black Friday. Muitos já ouviram falar desta novidade, mas também muitos, certamente, já se terão perguntado porque surgiu este conceito…

A ultimamente tão “badalada” “Black Friday” nasceu nos Estados Unidos e realiza-se sempre na sexta-feira após o Dia da Acção de Graças (Thanksgiving Day) que coincide, na maioria das vezes, com a última sexta-feira de Novembro.

Há vestígios de que a denominação tenha surgido no início dos anos 90, em Filadélfia, quando a polícia local chamava de Black Friday ao dia seguinte ao feriado de Ação de Graças. Isto porque havia sempre muita gente e enormes congestionamentos de tráfego, dado que a data abria o período de compras para o Natal. O termo já foi associado com a crise financeira que atingiu os Estados Unidos em 1869. Também passou a ser usado em 1966, mas só se tornou popular em 1975, quando o uso do termo passou a ser conhecido por meio de artigos publicados em jornais, que abordavam o reboliço da cidade durante o período.

No início de 1980, surgiu uma teoria que usava a cor vermelha para se referir aos valores negativos das finanças e a cor preta para indicar os valores positivos. A fase negative correspondia ao período de Janeiro a Novembro e o lucro acontecia no dia seguinte ao Dia de Ação de Graças, permanecendo até ao final do ano.

Alguns anos depois, “Black Friday” foi o nome usado pelos retalhistas para indicar o período de maior facturação e, desde então, é a data mais agitada de vendas no país. No dia em que acontece, muitas lojas abrem bem mais cedo para atrair o maior número de consumidores através de ofertas irrestíveis. E, por isso, é frequente ver pessoas a aguardarem em grandes filas.

No fundo, a “Black Friday” não é mais do que uma estratégia de vendas, que proporciona descontos até 80% em produtos de todas as categorias, como smartphones, notebooks, eletrodomésticos, TVs, roupas, calçado, livros e muito mais. A grande vantagem de uma “Black Friday” é a de aproveitar os grandes descontos e fazer antecipadamente as compras de Natal. Além da poupança, sempre se evita algum stress na altura de comprar à última da hora… Por outro lado, para o retalho, este é uma óptima ocasião para esvaziar os seus stocks, de forma a poderem receber produtos mais específicos para o período de vendas de Natal. A ideia tem vindo a ser adoptada por outros países como Canadá, Austrália, Reino Unido, Portugal e Brasil.

Em Portugal, a "Black Friday" ainda não está assim tão amplamente divulgada, mas o conceito vai ser aplicado em algumas lojas amanhã, sexta-feira, 27 de Novembro. Na chamada “Black Friday”, são imensas as lojas e as grandes superfícies comerciais que oferecem descontos ao cliente final. Para quem preferir não sair de casa, saibam que online também se processam vários descontos, pois vários sites aderiram ao conceito, como a Amazon europeia e o Ebay europeu, que celebram descontos em vários produtos ao longo do dia.



Contudo, a DECO, com o receio do desenfrear de gastos numa altura de contenção, lançou o “Como sobreviver à Black Friday com a DECO PROTESTE”, de forma a ajudar os consumidores a fazerem boas escolhas e a aproveitarem o dia. A Deco coloca à disposição mais de 40 comparações de produtos "testados em laboratório" pela Associação de Defesa do Consumidor, bem como informação detalhada sobre mais de 2.500 modelos e 40 mil preços recolhidos em várias lojas físicas e online. Tais comparadores estão online, no site da DECO, entre 27 e 29 de Novembro e os preços vão sendo atualizados diariamente. Mais aqui - www.deco.proteste.pt/tecnologia/nc/noticia/como-sobreviver-a-black-friday-com-a-deco-proteste


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