Calma, a Madonna, a Britney, a Gaga, a Beyoncé e tantos outros ainda estão para as curvas e os tops, mas o facto é que ultimamente os Djs têm vindo a subir na escalada das preferências e "playlists" do público e das rádios. Já para não falar de serem os mais requisitadas em festas ou sunsets…

Graças ao fenómeno recente de "music stream", como o Spotify, muitos foram os que tiveram oportunidade de brilhar. E até de virarem sucesso de popularidade. Senão, como se explica a inclusão de Kygo, com a sua vocalista convidada Julia Michaels, na cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos, no Rio, com o single “Carry Me”?

E o que dizer de Sigala, de Klindengade, Alan Walker, Galantis, Steve Aoki, Afrojack, Robin Schulz, Bob Sinclair, DJ Snake, Major Lazer, Tiësto, David Guetta, Avicii, Zedd, Calvin Harris, Kaskade ou Benny Benassi, entre muitos outros… São estes os nomes que agora dão cartas na música do momento, e que se associam a vozes mais ou menos conhecidas, para lançarem grandes canções. Pois, alguns já têm uma fama tamanha que conseguem nomes como Zara Larson, Rihanna, Justin Bieber, Chris Brown ou Adam Lambert para fazerem parcerias, mas o facto é que ilustres desconhecidos, a maior parte deles, e com nomes impronunciáveis, os DJs tem conseguido impor-se. E com canções originais, por si criadas. Podemos não os conhecer a todos, mas sabemos de cor as suas músicas…

Um DJ (disc jockey) é todo o artista profissional que selecciona e reproduz as mais diferentes composições, previamente gravadas ou produzidas no momento, para um determinado público alvo, trabalhando o seu conteúdo e diversificando o seu trabalho em rádios, pistas de dança, clubes e discotecas. À partida, um DJ tem de ter a percepção musical de saber quais as composições possuem velocidades (mensuradas em batidas por minuto) próximas ou iguais, de forma a que uma alteração num ou dois por cento da velocidade permita com que o compasso das mesmas seja sincronizado e mixado, e o público não consiga notar que uma faixa está a terminar e outra já está a iniciar, pois as duas faixas estão no mesmo ritmo, métrica e velocidade. Por isso, antes, um DJ era apenas tido como animador de eventos. Ele deveria conhecer as canções o suficiente para saber como e quando misturá-las, sentindo a vibração do público que o estava a ouvir, e sabendo mudar um estilo no timing certo, para que a pista não se esvaziasse…

Mas agora, com este advento, os Djs passaram a criar composições originais e a vender CDs em nome próprio e respectivos "downloads". Um dos pioneiros ou mais populares foi o DJ francês David Guetta, que convidou sempre vozes de gabarito para as suas composições, como Sia, Nicky Minaj, Usher, Estelle, Rihanna, entre outros e é já vencedor de 2 Grammy Awards. Lançou, no final do ano passado, o seu sexto álbum de originais, "Listen". E o escocês Calvin Harris, que em 1999 estava a gravar «demos» no seu quarto, é hoje o DJ mais bem pago do mundo. Segundo a Forbes, Harris ganhou mais do que Jay Z e Katy Perry no último ano. A sua carreira explodiu em 2006, quando assinou com a Sony BMG e os seus ganhos foram impulsionados pelo sucesso de singles seus, como "We Found Love", gravado em parceria com Rihanna.

Escrevi este "post" por estar a reparar que colocava mais repetidamente a tocar no meu iPod as músicas oriundas de ilustres desconhecidos… Famosos por tocarem nos maiores festivais de música electrónica do mundo, além de produzirem os seus próprios álbuns, o certo é que os DJs facturam bem alto, quer seja com campanhas publicitárias, ou ao encetarem parcerias com outros artistas. E para nosso deleite, vamos desfrutando de tudo o que eles vão produzindo… No Spotify mais perto de si!

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